Dedico este soneto a Mário Quintana.
Ó morte que não morre, espera...
Cada pessoa imagina o dia
Da partida desta para outra via
Pensando a vida ser uma quimera.
Morte que vem sem escolher
O momento e a hora adequados,
Não dá chance para desfazer
O que na vida está desorganizado.
A tristeza da partida, quem a sente?
É aquele que te tem em sua mente
E te admira do coração.
Faz por ti lágrimas e oração
Faz dos teus dizeres semente,
E sente s ausência desesperadamente.
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