segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

A morte - Soneto

Dedico este soneto a Mário Quintana.

Ó morte que não morre, espera...
Cada pessoa imagina o dia
Da partida desta para outra via
Pensando a vida ser uma quimera.

Morte que vem sem escolher 
O momento e a hora adequados,
Não dá chance para desfazer
O que na vida está desorganizado. 

A tristeza da partida, quem a sente?
É aquele que te tem em sua mente
E te admira do coração.

Faz por ti lágrimas e oração 
Faz dos teus dizeres semente,
E sente s ausência desesperadamente.

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