RIMA
O PRÊMIO DA INOCÊNCIA de Expedito Sebastião Silva
com uma luz purpurina
parecia iluminar
a mais escura campina
transformando aquilo ali
numa miragem divina."
Eu pus no google o que era rima para me inspirar e saber como melhor explicar, mas achei uma boa resposta e ai resolvi publicá-la aqui.
Rima: Nome que se dá à repetição de sons semelhantes, ora no final de versos diferentes, ora no interior do mesmo verso, criando um parentesco fônico entre palavras presentes em dois ou mais versos.
Tipos de rima:
a) Interna ou externa;
b) Consoantes – rimam consoantes e vogais;
c) Toante – rima apenas a vogal tônica.
Cruzadas – ABABAB;
Emparelhadas – AA BB CC ;
Interpoladas – A ............... A;
Misturadas.
Pobres (mesma categoria gramatical);
Ricas (categoria gramatical diferente);
Pobres (identidade da vogal tônica em diante);
Ricas (identidade desde antes da vogal tônica).
MÉTRICA
Um poema é constituído por estrofe(s) com versos elaborados em sílabas poéticas. Métrica é a contagem silábica de um verso. Esta contagem permite reunir duas sílabas em uma só como na crase(sinalefa) e contrair duas sílabas numa só sem alteração de letras (sinérese).
A separação silábica poética permite: não contar sílabas após a última tônica; duas vogais podem fundir-se formando uma sílaba poética; o ditongo pode ser separado ou utilizado junto; e o h mudo não conta como sílaba, mas como vogal. Exemplo: Era hora de adormecer = E/ raho/ ra/ dea/ dor/ me/ cer.
É muito comum usar no cordel estrofes com versos de sete sílabas poéticas. Veja abaixo:
O PRÊMIO DA INOCÊNCIA de Expedito Sebastião Silva
"Naquela noite as estrelas
com uma luz purpurina
parecia iluminar
a mais escura campina
transformando aquilo ali
numa miragem divina."
Na/ que/ la/ noi/ teas/ es/ trelas = 7
Comentário: é possível ler apenas 6 sílabas poéticas neste verso porque a rigor a sílaba "es" de estrela pode ser unida a sílaba poética anterior.
Comentário: é possível ler apenas 6 sílabas poéticas neste verso porque a rigor a sílaba "es" de estrela pode ser unida a sílaba poética anterior.
com u/ ma/ luz/ pur/ pu/ rina = 7
Comentário: vejo aqui 6 sílabas poéticas, devido ao u sozinho que não conta como sílaba poética.
Comentário: vejo aqui 6 sílabas poéticas, devido ao u sozinho que não conta como sílaba poética.
pa/ re/ ci/ ai/ lu/ mi/ nar = 7
Comentário: aqui também pode ser contada como 6 sílabas, pois, apesar do ditongo poder ser separado na contagem poética o mais correto é não separar as vogais. Seria: pa/ re/ ciai/ lu/ mi/ nar.
Comentário: aqui também pode ser contada como 6 sílabas, pois, apesar do ditongo poder ser separado na contagem poética o mais correto é não separar as vogais. Seria: pa/ re/ ciai/ lu/ mi/ nar.
a/ mais/ es/ cu/ ra/ cam/ pina = 7
Comentário: só deve se contar até a última sílaba tônica.
Comentário: só deve se contar até a última sílaba tônica.
trans/ for/ man/ doa/ qui/ loa/ li = 7
Comentário: vogal não forma sílaba poética sozinha.
Comentário: vogal não forma sílaba poética sozinha.
nu/ ma/ mi/ ra/ gem/ di/ vina = 7
Comentário: só deve se contar até a última sílaba tônica.
Comentário: só deve se contar até a última sílaba tônica.
U.u vllew
ResponderExcluirGostaria de saber mais sobre a métrica
ExcluirSe eu escrevo um verso assim: VOU CONTAR UMA HISTÓRIA, tem 7 sílabas.
Para o cordel é certo né? Mas me diz uma coisa: se eu faço mais de 7 silabas em um verso meu cordel tá errado?
Gostaria também de saber se os artigos também são contados como silabas num verso. Um abraço
Gostaria de saber mais sobre a métrica
ExcluirSe eu escrevo um verso assim: VOU CONTAR UMA HISTÓRIA, tem 7 sílabas.
Para o cordel é certo né? Mas me diz uma coisa: se eu faço mais de 7 silabas em um verso meu cordel tá errado?
Gostaria também de saber se os artigos também são contados como silabas num verso. Um abraço
Vou/con/ta/ru/mhis/to ria ->6
ExcluirMas o "ria", do final no conta pois o som mais forte acaba em "to" de história. Então são 6.
Igual o exemplo: a/mais/es/cu/ra/cam/pi na, termina a contagem no "pi" pois depois o som desce.
Olá. Caro Professor. Tentei mandar um e-mail pelo seu perfil mas não consegui. Há possibilidade do Senhor dar uma lida numa postagem que coloquei num blog e que considerava literatura de cordel até encontrar o seu blog?
ResponderExcluirO endereço é
http://www.letrasseculares.blogspot.com
Atenciosamente
Jonas
naoooooooooooooooooooooooooooooooo
ExcluirJonas, não me pareceu nada errado, porém a desmetrica é um problema comum a todos nós quando começamos. Lembre-se, a poesia já está dentro de você.
ResponderExcluirQuero ajuda pra termina um trabolho que tenho que entrega amanhã e não estou conseguindo..
ResponderExcluirProfessor, estou com duvidas em que so síbalas tônicas e vogais ocorre a separação.
ResponderExcluir-Me diz uma coisa se eu colocar 08 silabas nos versos que não são de rimas, o cordel sai errado?
ResponderExcluir-o que é estrofes de pé quebrado? Poderia me deixar um exemplo.
Epaminondas barbosa, a melhor forma de aprender sobre rimas é estar ao lado de um poeta, mas você pode se aprimorar no site da Academia Brasileira de Literatura de Cordel.
ResponderExcluirLegal me ajudou muito cara :D
ResponderExcluiragora posso fazer a prova minha de boa
sem medo de errar :D
obrigado
Obrigado agora posso fazer a prova sem medo de errar a questão :D
ResponderExcluirMeu dileto leitor amigo
ResponderExcluirQue postou Fabiano Timbó
Pergunte-me com seu nome
Porque assim vai me dar dó
Só posso lhe responder
Que sem rima não tem forró.
MÉTRICA, RIMA E ORAÇÃO
ResponderExcluirRima, oração e métrica
São ferramentas usadas
Junto com veia poética
Em laudas bem caprichadas
Pelos poetas autênticos,
Desses que não são transgênicos
Que versam nas madrugadas.
No Nordeste e no Brasil
Tem poeta rimador
Orgulhando sua gente,
Versando com o fervor
Da melhor inspiração;
Caçamba com cacimbão
E corda com laçador.
Repentista, aboiador
Ou poeta cordelista
São seres agraciados
Porque a verve os conquista
Na fôrma da poesia,
Em simplória moradia
Ou morada estilista.
Quem tem dom de poesia
Não consegue esconder
A veia que é poética
Porque vive a escrever
Muitas laudas no papel,
Tem a ver com o cordel
No seu jeito de viver.
Chico Mulungu