terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Enxaqueca. De novo!

Enxaqueca, tu és maldita
Estavas de mim esquecida
Esperando o meu vacilo
Sem pressa e despercebida
Aparece sorrateira 
Com uma força desmedida.



Acabas logo com isso
Atrapalhas o meu viver
Em vez de seres covarde
Ficas, em vez de correr
Ainda voltas eternamente
 E festejas com prazer.

Covarde!

Por que a presença tão forte?
Para manter-me em terror?
Espero um dia de milagre
Uma cura para a dor
Ou morrer para ter alívio
E acabar com este temor.

Sai logo de mim!
Vai logo pro teu lugar
No cíngulo ou no frontal
Eu tomarei Cefaliv
Para sacanear este mal.
Morre, desgraça ruim!
Nasci humano, sou mortal.

Mas, como casastes comigo.
Até que a morte nos separe.

Amém.

Nenhum comentário:

Postar um comentário