segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Fábula: O Leão e o Rato




Numa caverna bem escura
Num maravilhoso dia
Se encontrava um leão
Que por ali espairecia
Tão grande e muito feroz
Que por alí ninguém surgia.


Um ratinho bem distraído
Por ali resolveu entrar
E por cima do leão
Começou a sassaricar
Quando o rato tropeçou
Fez o rei leão se acordar.


Imediatamente o rei
Pôs a pata em cima dele
Prendendo muito bem o rato
Abrindo a boca para ele
E sem pena foi levando
Com o rato a tentar bater-lhe.


- Perdoa-me rei poderoso!
Fez o rato exclamação.
- Um dia poderás querer
A minha ajuda ou então
Minha humilde companhia
Para alguma distração.


Vendo aquele desespero
O leão achou divertido
Olhou para o pobrezinho
Naquele estranho pedido
Levantou alto sua pata
Pelo gesto comovido.


Passando-se alguns dias
O rei leão foi caçado
Pelos membros de uma corte
Numa árvore foi amarrado
Queriam levá-lo vivo
Para o reino ali do lado.


Naquele mesmo instante
Por ali foi quieto passando
Aquele mesmo ratinho
Que foi logo estranhando
Subiu logo naquela árvore
E foi lhe desamarrando.


Foi assim que o pequeno rato
Salvou o grande rei leão
Que naquele outro dia
Lhe deu sua absolvição
Por isso não subestime
Pequeno, gigante ou anão.


Foi criada por La Fontaine
Esta estória interessante
Conhecida como a fábula
De um rato intrigante
Que irrita um rei leão
Conquistando seu perdão
Com uma atitude elegante.


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A VERSÃO ABAIXO FOI APRESENTADA NUMA MOSTRA DE POESIA NA CIDADE DE MARECHAL DEODORO EM ALAGOAS


Foi criada por La Fontaine
Esta estória interessante
Conhecida como a fábula
De um rato intrigante
Que agrada o rei leão
Com uma atitude elegante.

Numa caverna bem escura
Num maravilhoso dia
Se encontrava um leão
Que por ali espairecia
Tão grande e tão feroz
Que por ali ninguém surgia.

Um ratinho bem distraído
Por ali resolveu entrar
E por cima do leão
Começou a sassaricar
Quando o rato tropeçou
O rei leão fez acordar.

Imediatamente o leão 
Pôs a pata em cima dele
Prendendo forte o ratinho
Abrindo a boca para ele
E sem pena ficou olhando
Com o rato a tentar bater-lhe.

Preocupado com a vida
O ratinho triste ficou
Tentou morder a pata do rei
E leão lhe apertou
Com muito desespero
O ratinho assim falou:

- Senhor leão me perdoe!
Fez o rato exclamação.
- Um dia poderás querer
A minha ajuda ou então
Minha humilde companhia
Para alguma distração.

Vendo aquele desespero
O leão achou divertido
Olhou para o pobrezinho
Naquele estranho pedido
Levantou alto sua pata
Pelo gesto comovido.

O rato saiu correndo 
Para sua vida viver 
Prometeu a ele mesmo 
Arrumar o quê fazer
Ser fiel a Deus na vida
E ao leão nunca mais ver.

Passando-se alguns dias
O rei leão foi caçado
Pelos membros de uma corte
Numa árvore foi amarrado
Queriam levá-lo vivo
Para o reino ali do lado.

Naquele mesmo instante
Por ali ia passando
Aquele mesmo ratinho
Que foi logo se trepando
Naquela árvore grande
E seu rei foi desamarrando. 

Foi assim que o pequeno rato
Salvou o grande rei leão
Que naquele outro dia
Lhe deu a absolvição
Por isso não subestime
Pequeno, gigante e o anão.

Este conto é uma fábula
Que ressalta a compaixão 
Um dia você pode ser o rato
No outro poderá ser o leão 
Uma mão lava a outra
Faça a sua reflexão.


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