
No quarto dia senti dor
De uma forma mais amena
Ainda no alto da cabeça
Numa escala bem pequena
Sentindo que não passava
Deixando-me bem serena.
Precisava ficar bem
Nem que fosse ao candomblé
A minha vida estava
Um horroroso cabaré
Iniciei por minha conta
A tomar muito café.
No quinto dia estava bem
Daquela dor horripilante
Mas comecei a apresentar
Uma coisa interessante
Um quadro novo surgiu
Neste momento estressante.
Me sentindo bem inquieta
Luzes fortes na visão
Sentada no meu cantinho
Sem mexer e com agitação
De noite fechei meus olhos
Sentindo palpitação.
Uma sensação de morte
À noite se fez presente
Tentei conseguir dormir
Rezando bem penitente
Pedindo a Deus pela cura
Ou então a morte plenamente.
No sexto dia acordei viva
Resolvi tudo parar
Agradecendo ao meu Deus
Por viva ainda estar
Mas logo que o dia andou
O que a dor fez foi voltar.
Desesperada liguei
Pro médico urgentemente
Para saber o que passava
No meu corpo de doente
A única coisa que disse:
- Faça tudo novamente.
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