Aquele que escreve um livro
Conversa com seu leitor
Demonstra a serenidade
E a capacidade ao humor
Com palavras se traduz
O que a fantasia lhe induz
Escrevendo com fulgor.
O escritor tenta mostrar
Pensamento que engrandece
Com seu olhar pesquisador
Transforma o que acontece
O leitor maravilhado
Na leitura é transformado
Lendo a história que apetece.
O escritor busca na vida
Na fantasia e no amor
O que deve ser contado
Sem desespero e pudor
Relatando num romance
O que lhe for interessante
Sendo pra vida um tutor.
A história pode ser um drama
De fantasia e de terror
O que importa é o aprendizado
Que se instala no leitor
Na cabeça de quem lê
Tem a alegria de quem crê
Que fantasiar é encantador.
A leitura será rica
Se o leitor souber ver
O que existe de melhor
Por trás do que está a ler
No gênero, na alegria
Da história que contagia
No que o autor quer lhe dizer.
A história é mestra escrita
Inventada pelo autor
A interpretação não é dada
Cabendo a cada leitor
Dar vida ao que não vê
Aprendendo com o que lê
Sendo o livro um professor.
O pensamento de um autor
Parece ter vilania
Rico na reflexão
Tempero para a alegria
Para o que a mente se cala
A Literatura fala
Antes da Filosofia.
A leitura assim completa
A mente que está vazia
Do saber que é preciso
Pra fugir a melancolia
Manter a conduta coerente
Se comportar como gente
Pra fazer benfeitoria.
A escrita pode ser uma arma
A leitura, a munição
Mestre sem dizer palavra
É o saber e a motivação
Para o homem se transformar
Em sua forma de pensar
E viver com reflexão.
A pessoa que faz a leitura
Interpreta a informação
Contida no romance
E oculta para intuição
Cabendo-lhe reter
Aquela que vai viver
Dentro da imaginação.
Não existe livro ruim
Mas aquele que não marca
O leitor que tem preparo
Faz do livro seu comparsa
O leitor despreparado
Fica todo atrapalhado
A mente boa como garsa.
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