terça-feira, 25 de outubro de 2016

A diaba, o amor e a igreja - II

PARTE 2 DE 3

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A tristeza foi profunda 
A decepção ocorreu
Logo com aquele sujeito  
Que nasceu um inimigo seu!
O diabo ainda quis brigar 
Mas o anjo se escafedeu.

Saiu voando pela janela 
Fazendo grande escarceu 
Tanto demônio havia ali
Como a tropa de um quartel 
Escapando para longe
Em direção ao grande céu.

Com à raiva de diabo, disse:
- Puta, todo mundo viu
Não tenho mais o que fazer 
A sorte foi que partiu
Já você não vai escapar 
Nosso casamento ruiu.

Do jeito que foste feita
Agora posso desfazer 
Admitiria ser traído
Por qualquer outro com prazer
Mas um anjo me desmoraliza 
Por isso vais mais viver.

Antes de você sumir 
Eu gostaria de podet ouvir 
Tente de toda maneira 
Falar a frase derradeira 
Terá ainda esta última chance 
Não desperdice este lance.

A diaba responde rápido:
- Eu vou abrir meu coração 
Relatar o quê por amor fiz
Pra tentar a conciliação 
Não perco teu amor por nada
Nem a tua consideração.

Fui a cobra da sedução 
Com quem Eva conversou 
Para trazer o sofrimento 
O parto sentindo dor
Eu fui a perda do paraíso 
Fui a faca que a Abel matou.

Fui a inveja para Hitler 
O gatilho de Hiroshima
A bala de João Paulo II
Dos corruptos, a propina
A coroa de Jesus Cristo 
Fiz tanto, que nem imagina.

Fui a tesoura de Dalila
De Delcidio a delação
A bala que matou Kennedy 
A agonia de Napoleão 
O propofol de M Jackson 
De Atlântida a inundação.

Algumas coisas da igreja 
Fui a responsável também 
As cruzadas sem sentido
Passei os templários pro além 
Eu dei força a Saladino 
Para entrar em Jerusalém.

Quando estavas no deserto
Tentando o Senhor Jesus 
Eu fui aquele pensamento 
Que O fez morrer na sua cruz 
Pra acabar com seu legado
Fiz de Nitche uma luz.

E isso tudo, meu querido, 
Para o assunto terminar,
Foram provas do meu amor
Que fiz para te mostrar
E agora neste momento 
Tu vais mesmo me matar?

Ele responde sem dúvida:
- Vendo deste modo assim
Não sei se vou te perder 
Foram muitas coisas ruins 
Não posso perder alguém 
Que tenha esse amor sem fim.

Fiquei muito preocupado 
Com a minha reputação 
Todo diabo que aqui mora
Percebeu esta transação 
A fuga do desgraçado 
E esta tua satisfação.

Ela respondeu matreira:
- Não vejo constrangimento
Aqui você manda em tudo
É o dono do sofrimento
Todos d'aqui te obedecem
Basta apenas um pensamento.

O diabo ficou pensando:
"Será sonho ou realidade? 
Logo com um ser celestial 
Não seria por caridade? 
Aquele momento vil
Tirou-ma a tranquilidade".

"Quem faz isso e dizendo que ama
Só poderia estar maluca
Ela vai aprontar de novo
Se fazendo de matuta".
O cão aperreado lhe disse:
- Sua atitude foi de puta.

Respondeu sem nem pensar:
- Esta ocasião foi a primeira 
Eu nunca fiz nada igual
Não pense que sou rameira
Fiz tudo por passa tempo
Mas já sei que fiz besteira.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

A diaba, o amor e a igreja - I

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Aldemar Araújo Castro


Aldemar teve uma chance
De viver num centro bom
Entendendo o que fazia
Dando nota, voz e tom
A todo material lá 
Como quem nasce com um dom.

Comigo foi diferente
Aprendi sem ter pudor
Executando as tarefas
Tendo um grande professor
Que foi o próprio Aldemar
Deste sistema o criador.

Por tudo que aconteceu
Eu fico mui agradecido
A Deus por ter tido força
E a Aldemar por ter insistido
Essa chance que ele deu
Eu não fiz por merecido.

Agora ele vai a Alemanha
E um doutor retornará
Como mestre aprimorou
E doutor transformará
Se alguém viu o que ele fez aqui
Em nada duvidará.

domingo, 2 de outubro de 2016

Pleito de Gerson Odilon