terça-feira, 30 de setembro de 2014

Um Sapo dentro de Um Saco - Marcos Mairton



Eu estava procurando 
Uma poesia emocionante
Procurando muito achei
Este tema intrigante
De um sapo dentro de um saco
Numa estória interessante.

Um cordel de Marcos Mairton
Que não era de botequim
Mas fazendo trocadilho
Nos deixando piradim
Ele escreveu inspirado
Algo mais ou menos assim:

"Quando caí, o meu braço
Entrou numa cavidade
Onde alguém, um pouco antes,
Fez suas necessidades.
Naquela velocidade,
Atolei até o sovaco.
E o sapo dentro do saco;
E o saco com o sapo dentro;
O sapo fazendo papo
E o papo fazendo vento."

http://mundocordel.blogspot.com.br/2007/08/esta-uma-verso-resumida-do-cordel-do.html

Eu não pude me conter
Com tamanha inspiração
Deste cearense porreta,
Poeta de iluminação
Ai parei para pensar
Criando uma composição.

Meu querido amigo Mairton
Veja só que coisa estranha
Este animal que viste
Bem que podia ser uma aranha
E quase que você apanha,
Mas vamos mudar este ato
De um sapo dentr'um saco;
Um saco com um sapo dentro;
Porque algo que não aguento
É saber estória de sapo. 

Este foi um momento bom
Para pensar nos animais
Na floresta e natureza
No ser homem e em tudo mais
Se eu continuasse pensando
Não terminaria jamais.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Briga entre Amigos




O cordel "Sinto sua Falta" surgiu depois de uma discussão com  uma colega de trabalho que tenho muita estima.

Acho difícil na vida
O convívio com as pessoas
Existe a adversidade
Que em si não parece boa
Tem gente que apronta tanto
Que sua presença enjoa.

Os piores amigos são aqueles
Que se sentem complexados
Porque tudo que se fala
Ficam neles encarnados
Mesmo que você não os ache
Negro, pobre, ladrão ou viado.

Ainda tem alguns colegas
Que lá no fundo agente ama
São os que aprontam e reaprontam
Agente sempre reclama
Ainda existem aqueles piores
Que passam seu dia na cama.

Ora ora meus leitores
Isso ai na vida é normal
Em todo lugar tem desses
Que só trabalham no pau
Somente nos tratam bem
Trabalhando desigual.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Meu chefe querido



Encontrei no meu trabalho
Pessoa que me quer mal
Em um ambiente de aula
Ele se sentindo o tal
Esnobou minha presença
Como quem corre de doença 
Como seu eu fosse animal.

Resolvi me comportar
De uma forma diferente
Vi meu querido chefinho
Comigo intransigente
Ele pensa que me enrola
A ele nem sequer dei bola
Fui completo indiferente.

Fiquei até muito surpreso
Passei o dia sem lhe dar mole
Porque cumpro meu dever
E comigo ninguém bole
Quem gosta de fazer o certo
Espanta um mal de perto
E com este ninguém pode.

Pra poder comemorar
Esta situação vivida
Por ter trabalhado bem
E por ter a missão cumprida
Resolvi preparar a dose
De whisky tomei um gole
Para o plantão dei partida.

A comemoração minha
Muito pequena e singela
A dose foi quase nada
Não deu para encher panela
Eu fiquei foi bem feliz
Com este cara aprendiz
Do conhecido Zé ruela.

Trabalhei no meu plantão
De uma forma transparente
Tratando muitas pessoas
Sendo de Cristo um agente
Um colega observou
Depois foi que me falou:
- Tu ficaste mais valente!?